Temer Fica !

31/10/2017

Com o fantasma do afastamento do presidente da república enterrado, o risco político já não será mais uma componente imediata de aumento da taxa de câmbio; ao menos até a próxima eventual novidade neste campo.  Por outro lado, a significativa redução da taxa Selic dá um fôlego a mais para os investimentos estatais, mais do que propriamente a redução das taxas de crédito direto. Nos aproximamos cada vez mais das eleições de 2018 em um cenário econômico extremamente recessivo, o que nos faz crer que umas das diretrizes econômicas será a de fomento ao mercado. Nesse viés, duas facetas predominantes a analisar: aumento da demanda, que geraria uma pequena inflação; e, alguma migração de ativos. Não nos parece que estes fatores tenham uma influência significativa na taxa de câmbio, o que não afasta um eventual novo patamar de estabilização da moeda.